sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Rompante Final II
Que sejam harmonizadas
As Esperanças de todas
As almas mesmo aquelas que nao
Se sentiram alma ainda.
Passamos, estamos atravessando
O ponto derradeiro dos 31° do ano
Quero energizar-me sendo lavado
Mentalmente ja sentindo a tranquilidade
Modus Vivendi Slow
Agora se percebe a magnitude
Do que esta para contecer,
Estamos por completar uma
Volta ao redor do Sol.
Sejamos altruistas, é preciso
Ser confiante e sarcastico e
Mistico e perceptivo,
O resto e tudo demasiadamente
Irrelevante!
Fabricio Caetano, 31 de Dezembro de 2010
Rompante Final I
"Estou esperançoso e melancolico"
Nestes ultimos dias, hoje em especial
Parece-me que estou em uma realidade espectral
Com muitas variaçoes de matéria.
Digo-vos que a verdade das coisas
é quando se tem o que dizer, mesmo que
Seja sem palavras faladas.
Descobri-te dentre uma das inspiradoras.
Soquei contra a parede as lembranças
De maneira espontanea, so depois me dei conta
Do grau de sequencia-consequencia no qual
Eu estava inserido.
Claramente tratava-se da junçao dos
Seus anseios e outroras arrependidas;
Estava na forma inerte sendo
Arrastado num funil em P & B.
Gosto das sensaçoes meio ideologicas
Nos quais eu me sento e predispondo-me
Se julgar adepto.
Agora um magnifico ser se senta
E decide se conter da voz
Utilizando os lapis de outrem,
Pensa em lhes dizer algo :
- " Seria o pulo da cachoeira mais alta
Que uma continuaçao do segmento intrinseco à Terra?"
-" Sabe-se que nao ha mediaçoes e os contrapontos se
Olvidam seguindo ao norte e ao sul respectivamente."
Nao ha que dizer que a necessidade de
Querer e buscar para que se concretize
Seja valida.
Podemos compreender quando soubemos que
Nao sabemos. Vale da visao e cosmo.
Transcedencia inspirada, hoje formaçao
De um outro que se pensa agora preparado
Apesar de saber que nao tem a certeza.
Fabricio Caetano, 31 de Dezembro de 2010.
O inaudito
"O silencio é algo que definitivamente nao existe."
Quanto se cala mais se pode ouvir
Quando se encontras numa dessas noites
Que por modestia se dizem silenciosas
Percebes quao louca e gritante é a sua voz.
Sao sons desconfiados ao longe
Sao sons seguros ao olhar, percebidos.
Sao sons rotineiros aos quais perguntamos qual eficacia
Sao sons vivos e outros sons, dos que confundem-nos.
Esse encontro de desconhecimentos
E a razao do devaneio.
Noites calidas, frigidas, palidas.
Noites de gala, de fome, de vala.
Penso no que farao das noite futuras
Visto que nao se contempla o sutil como se deve
Entre os meus contemporaneos;
Do som principiei;
Ao som retornarei.
Fabricio Caetano, 31 de Dezembro de 2010.
Silenciosamente
[...] E assim adormece esse homem
que nunca precisa dormir pra sonhar [...]
Primeira lua
Do ultimo mes
Do ultimo ano
Da ultima decada.
Os enlaces dos momentos
Levaram minhas probabilidades;
Estou em inercia ate o momento zero
Que chega daqui a exatamente 23 horas.
Acontecerao averiguacoes do tempo
O que se fez remoto sera analisado, repensado.
Julgado e condenado.
Planos serao tracados dentro do que se pensa verossimil
Havera sensacao de aguas tranquilas
MOmentaneo, nao exatamente ao que permaneca.
Sigo na metrica, corrigindo. Reduzindo e lapidando.
As conexoes serao feitas prontamente.
Fabricio Caetano, OO.OO.OO
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
After Nightmare Christmas
A realidade na verdade
Vai nos levando a um estado
De envelhecida rotina
A umas ruas muito caminhadas, outrora.
Tao logo nos percebemos
Em largo descontato
Vejo-nos como Seres Profanados;
-Irredutiveis!
Em todos os lugares
Sofremos das corriqueiras memorias
Cujas provas estao em abaixo das unhas
-Denunciadoras!
Esta é uma contagem regressiva
Esta é uma contagem progressiva
Esta é uma contagem vertiginosa
Esta é uma postagem contagiosa.
Fabricio Caetano , 28 de Dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Uma rosa que agora se chama Lucy
As eras vão passando
E um vendaval de emoções nos toma
Vendo a cada verão cair uma pétala
E sofrendo junto a rosa, querendo protegê-la.
Ai daqueles que tentarem ultrapassar o limite
Forças se farão presentes e a rosa estará em paz
Com os que a merecem.
Bem aventurados os merecedores da rosa
Na qual olhos alheios só vêem espinhos;
Venha querida, embebede-se
Lance-se na mais pura segurança
Que podemos oferecer.
Fabrício Caetano , Dezembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
As relações consolidadas e almejadas
Não trago minhas palavras desde muitos dias.
O som mudo que sai pela boca é sufocante
Os olhos-risos com expressões-flora
Desfolham as idéias. Sabem como omitir, cuidar.
Uma organização parece distante e complicada
Estou neste momento com exatamente
Dez pés, vinte cabeças e setenta braços.
Qualquer movimento é desastroso.
Derramo pelo caminho
O sangue-prateado-de-unicórnio
Que escoa entre os pés
Sujando e se tornando o
Vermelho-impuro-dos-que-tem-coração
Tenho que voltar a idéia primordial.
Ao início, rever os textos e caminhos.
Levar a afirmação de uma vida
Contar e gritar o que é belo.
Sei teoricamente como fazer.
Na prática uma vida é desordenada.
Existem novos pontos, novos rumos.
Não sorria tanto na alegria nem chore tanto na tristeza.
Descobrir agora as potencialidades.
Os raios têm que queimar
Mergulhe, agora, no mais profundo.
Já tens umas verdades
Obtenha outras
Conheça e empatize diversas.
Fabrício Caetano - 9 de Novembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
[In]Definição Constante
Momentos se tornaram inesquecíveis
Quando o desconhecido tornou-se agradável
É reconfortante quando meia dúzia de meses
Assemelham-se a anos de uma infância;
Constato o sentimento de bondade
Escorrendo pelos corredores;
Encontro generosidade em todos os sentidos
Refletindo fluidos de conforto na incandescência.
Em encontros inusitados
Consegue-se ouvir a intimidade que bate à porta
Num futuro recente, intimidade nos olhares.
Percepção da pureza e da compreensão
Sábia comparação com os antigos no conhecimento e
Entendimento do que está por vir como foi antes.
Uma vez no tempo.
Iniciação de nova fase, novos tons, novos sabores.
Novas vidas, novas cores.
12 de Julho de 2010
Fabrício Caetano
Alguma Pretensão
Não há nenhuma pretensão
Não há nenhuma casa pré-fabricada*
Não há nenhum rumor
Não há a menor possibilidade de repetição.
Existe a escalada
Existe o inusitado
Existe uma irmandade
Existe uma dúvida
Talvez haja alguma certeza
Talvez sejamos absolvidos
Talvez fossemos nós os culpados
Talvez seja essa a válvula de escape.
O movimento é a conseqüência da respiração
A respiração [é involuntária];conseqüência da vida
A vida é um misto de “talvezes”, “nãos” e “existes”;
A rotina da vida é sentir.
12 de julho de 2010
Fabrício Caetano
domingo, 13 de junho de 2010
Tchutáuzanten
Vou passar pela parte ardente da minha vida
Vou viver emocionadamente os instantes que a mim virão
Nascer de novo de uma barriga que pensavam já estar pronta
Produzir nos espaços estranhamente novos
Sinto como se minha voz se tornasse pesada
Meus sons se tornassem inaudíveis;
-- Conseqüentemente me deixo.
Deixo de me sobrecarregar e mantenho-me respirando, pelo menos.
O que aparentava uma indisposição depois de uma ceia
Era somente a entrada de um grande banquete mudo.
Eu e minhas janelas vemos transeuntes, e nada mais.
Está impossibilitada a condição de possível compatibilidade com o vivo
Momento.
É um momento, reconhecimento de um espaço incrivelmente dinossauro.
Uma concretização, coincidente mudança.
Adaptação necessária, árdua, contudo levemente tranqüilizante.
Fabrício Caetano, 13 de junho de tchutáuzanten
sábado, 12 de junho de 2010
¼ de um século.
Quanto vale? Se é que vale.
Experiências, transformações.
Corpo e mente.
Dor e Culpa.
Prazer e Dor.
Culpa ou Prazer.
Certo e Incerteza.
Paixão e Amor.
Reciprocidade infeliz.
Tempo de transição.
Tempo de descobertas.
Tempo mágico.
Imagica. Iluminação. Incompreensão e Descontrole.
Sempre ou Nunca.
Conclusões e Devaneios.
Linha no fundo da agulha.
Insetos no prato.
Um sonho voando.
Um Voar sonhando.
Fabrício caetano em 29/04/09
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O inverno
Estamos à beira do inverno.
Uma nova leva de emoções me toma.
Leva-me a experimentar descobertas.
Momento exato para mudanças.
O fim das frustrações.
A Morte.
O declínio total da natureza em prol de uma transformação.
È a resposta astral de tudo que nos cerca.
Estopim de novos acontecimentos.
Momento exato para mudanças
Experimentar sensações
À vida.
Fabrício Caetano 29/04/09
quinta-feira, 10 de junho de 2010
--- A Grande Árvore : Imagem
Magnificência
A magnificência do ser encontrada no mais absoluto sono
Momentos que despertam a libido e lembram a antiga conversão
A benignitude do presente acaba assustando
Devido a excelência destemida das energias
A confraternização dos corpos é inevitável
E se tudo não passar de uma pura ilusão?
E se depois tudo se esvair?
O primeiro plano foi levado pela enxurrada doa compromissos
A negatividade é banal e implícita
Será que o Morto tem vida?
O que esperar depois das doses de alívio?
Presunção permitida do ser vivo e compromissado
O mais puro e belo ser que já habitou esta terra
A defensiva é inútil , porem parece necessária
Os instantes são ardentes e ouro queima em brasa
--- Não permito que a ilusão se vá com a alvorada!
Deixe-me tomar posse dos inanimados
Flor da pele;
A Linda e fantasmagórica canção.
Fabrício Caetano 30.10.09
segunda-feira, 24 de maio de 2010
As antigas e inerentes necessidades de estabilidade saudável
São trocadas por pingos de aguardente, fugacidade.
Os caminhos que outrora foram trilhados por Shakespeare
Acabam por se perder na trilha cansada de sonhos.
Violentaram os ramos de rosas.
--Pétalas ao vento!
Não se ouve mais o som das encostas
--Deixaram por suavizar o quisto.
Ímpeto dos imbecis
Desvairadas cenas de uma ilusão clássica.
Desmoronamento; --Corram!
Acaba por ser mútua a inconstância, declínio.
Os abastados do gozo delirante estão à procura
Procura inerte!
O desvairar da noite os inebria
Equilíbrio, entrega, liberdade e cantares.
Fabrício Caetano
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Contemplação
Caminhar pálido sob o Luar
Reverência límpida diante do negro ardor da noite
A nítida embriaguês dos olhos de cor púrpura;
Uma leveza densa de músculos cansados
Contemplação magistral do profundo oceano dos sentidos
Percepção indolor dos corriqueiros calafrios
No delirante frescor que chega com os uivantes
É percebida a efemeridade dos acontecimentos
Banalidades são descartadas facilmente
Refletir tal beleza é inevitável
Calamidades deixadas e memórias apagadas para
Um recomeço eminente contrariando os insignificantes
Os uivantes levam e trazem a mensagem de mudança
Integração-Flora-e-Fauna ; Suave liberdade
O Primeiro feixe dourado abre as cortinas
Finda-se o Negro EspetaculO.
Fabrício van Giersbergen 29.10.09
terça-feira, 27 de abril de 2010
É !
É, agora sinto as ondas tocarem suavemente a praia.
Com o bravio impacto da água;
No início eram poucos os tons no Crepúsculo;
Quando o Sol já não machuca, contemplamos
Telas, as mais puras tintas da Mãe .
A sutileza é um fator de difícil percepção;
Os súditos loucos da Esfinge
São os acalentados pela bonança
-- Tanto a que diverge quanto a que converge.
-- As Ondas... A praia!
Sua inconstância parece atrair O Corpo;
Mente inebriada de incerteza
A maré sobe, a maré desce.
-- O bom é poder molhar os pés [...]
Fabrício van Giersbergen
16.11.09
sábado, 17 de abril de 2010
Esporadicamente...
Captação dos olhares externos de verdade tão
Cheios de certeza que acabam por se perder;
Subliminaridades apontadas como estalactites
Impressionam enquanto duram.
Certeza Relativa dependente dos humores
-- A qualquer momento o dragão verde pode chegar;
Impaciência prevista e comprovada com as Nuvens de Visão
Antecipação pegajosa e vã das sensações
Um juizo desvairado que se prende à inseguranças
--- O Cadeado só pode ser aberto pela Chave;
Acaba sendo fácil percorrer Saturno
Enquanto Marte está encoberto pelo Sol
Vidas espelhadas e inspiradas pela notas
-- A canção tão linda não pode ser mentira;
A incapacidade de inclinação é vergonhosa
Cada planeta possui a sua própria órbita.
Fabrício van Giersbergen Out. de 2010
Insólito 2º
Movimentos feitos com a temida cautela;
Respiração e contrastes são puramente percebidos
Diferenças que geram a comunhão das partes ;
Sabedoria ordinária – O que soa bastante alegórico
Instantes dirigidos a observação sólido-líquida,
Indiscreta e pura, do indivíduo em seu ego-habitat ;
Perfeitamente atento, esbanja sua garras
Petrifica-nos com apenas um olhar
Medusa dos pensamentos insãnos;
Comportamento eximio de Senhor dos Caminhos ;
No ínicio do Inverno cai a ultima folha
No inicio da Primavera brota a primeira.
Fabrício Van Giersbergen
10.2009