Caminhar pálido sob o Luar
Reverência límpida diante do negro ardor da noite
A nítida embriaguês dos olhos de cor púrpura;
Uma leveza densa de músculos cansados
Contemplação magistral do profundo oceano dos sentidos
Percepção indolor dos corriqueiros calafrios
No delirante frescor que chega com os uivantes
É percebida a efemeridade dos acontecimentos
Banalidades são descartadas facilmente
Refletir tal beleza é inevitável
Calamidades deixadas e memórias apagadas para
Um recomeço eminente contrariando os insignificantes
Os uivantes levam e trazem a mensagem de mudança
Integração-Flora-e-Fauna ; Suave liberdade
O Primeiro feixe dourado abre as cortinas
Finda-se o Negro EspetaculO.
Fabrício van Giersbergen 29.10.09
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