segunda-feira, 29 de março de 2010

Desequilíbrio


Parava desordenado e ansioso.
Necessitava de líquido vital:
Seiva, bruta e recarregada
Mel de Perfeição

Tremem as pernas e me perco.
Não sei onde ir, realmente me perco.
Caminho em voltas, vejo tudo lentamente
Como mente em alta rotatividade.

Perco o trem da cidade natal.
Lanço-me na incerteza da vida.
- Sem papel e sem papel!
Sobrevivente e anunciando o 4º Ser.

Alerto-me de alguns desgastes
Para que sinta força e me encontre
No futuro.
- Te vejo, agora não te vejo mais.

Fabrício van Giersbergen

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