sexta-feira, 8 de junho de 2012

Do alto, numa noite, no frio.



Há introspecção presente em mim.
Desordem em minha mente.
Confusão na qual eu me deito
Esperando por uma renovação

Enquanto me deleito no som
Denso-tétrico da minha sombra
Minha parte fria canta em silencio.
O céu está cinza, cinza do dia anterior.



Fabrício Caetano, 07 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O inicio do que é fim



 


Nessa época me vejo longe da palavra

Estou doente de bloqueio

Estou desintegrado, velho, duro.


Esperando pela mesma água do mesmo rio

Mais uma vez no tempo.

Da sensação de repetição

A lição é notar o sol se pondo e não queimando.


Queria  a leveza,

Queria polir o desejo

Queria abandonar o medo

Queria desistir do apego a tudo.


E cair, livre

E leve.

Fabrício Caetano, 06 de Junho de 2012