domingo, 13 de junho de 2010

Tchutáuzanten



Vou passar pela parte ardente da minha vida

Vou viver emocionadamente os instantes que a mim virão

Nascer de novo de uma barriga que pensavam já estar pronta

Produzir nos espaços estranhamente novos


Sinto como se minha voz se tornasse pesada

Meus sons se tornassem inaudíveis;

-- Conseqüentemente me deixo.

Deixo de me sobrecarregar e mantenho-me respirando, pelo menos.


O que aparentava uma indisposição depois de uma ceia

Era somente a entrada de um grande banquete mudo.

Eu e minhas janelas vemos transeuntes, e nada mais.

Está impossibilitada a condição de possível compatibilidade com o vivo


Momento.

É um momento, reconhecimento de um espaço incrivelmente dinossauro.

Uma concretização, coincidente mudança.

Adaptação necessária, árdua, contudo levemente tranqüilizante.


Fabrício Caetano, 13 de junho de tchutáuzanten

sábado, 12 de junho de 2010

¼ de um século.



Quanto vale? Se é que vale.

Experiências, transformações.

Corpo e mente.

Dor e Culpa.

Prazer e Dor.

Culpa ou Prazer.

Certo e Incerteza.

Paixão e Amor.

Reciprocidade infeliz.

Tempo de transição.

Tempo de descobertas.

Tempo mágico.

Imagica. Iluminação. Incompreensão e Descontrole.

Sempre ou Nunca.

Conclusões e Devaneios.

Linha no fundo da agulha.

Insetos no prato.

Um sonho voando.

Um Voar sonhando.

Fabrício caetano em 29/04/09

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O inverno



Estamos à beira do inverno.

Uma nova leva de emoções me toma.

Leva-me a experimentar descobertas.

Momento exato para mudanças.

O fim das frustrações.

A Morte.

O declínio total da natureza em prol de uma transformação.

È a resposta astral de tudo que nos cerca.

Estopim de novos acontecimentos.

Momento exato para mudanças

Experimentar sensações

À vida.

Fabrício Caetano 29/04/09

quinta-feira, 10 de junho de 2010

--- A Grande Árvore : Imagem




Céu azul de paz, plantas de todas as cores da vida.
A intocada quietude do belo
Pensamento no porvir, confabulando sobre as mudanças bruscas em seu comportamento, no colapso de seus sentimentos e na fugacidade de seus pensamentos.
Variadas conexões são feitas com um passado não tão distante, levantando a poeira ainda não tao acentada de suas experiencias.
As não-conclusões se tornam de espécie utópica; no devaneio, pode ser encontrado o silêncio necessário à sobrevivencia.Um lugar mágico, um constante paraíso para os desmerecidos é encontrado.
São possíveis preciosos momentos de intimidação diante da força transparente que transmite calma e sutileza .
As sensações de regozijo são inevitáveis e explodem a todo momento, fazendo vibrar um ser que ingênuamente se deparava com o incoerente estado de inércia a si atruibuido pelas necessidades comportamentais tão ordinárias e irrelevantes.
Torna-se clara a necessecidade de reencontro com o mais alto self Aquele desconhecido e incoerente controlador de imagens que são sempre recorrentes ---- Sempre.
As indagações de certo não cessarão enquanto correr o rio dourado das sensações, não obstante haverão momentos de tranquila vibração, inerentes a todos os viventes pensantes, de todas as gerações.
Fabrício Caetano 29.10.09

Magnificência


A magnificência do ser encontrada no mais absoluto sono

Momentos que despertam a libido e lembram a antiga conversão

A benignitude do presente acaba assustando

Devido a excelência destemida das energias


A confraternização dos corpos é inevitável

E se tudo não passar de uma pura ilusão?

E se depois tudo se esvair?

O primeiro plano foi levado pela enxurrada doa compromissos


A negatividade é banal e implícita

Será que o Morto tem vida?

O que esperar depois das doses de alívio?

Presunção permitida do ser vivo e compromissado


O mais puro e belo ser que já habitou esta terra

A defensiva é inútil , porem parece necessária

Os instantes são ardentes e ouro queima em brasa

--- Não permito que a ilusão se vá com a alvorada!


Deixe-me tomar posse dos inanimados

Flor da pele;

A Linda e fantasmagórica canção.

Fabrício Caetano 30.10.09