sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sem título, sem saber.




Vejo o sonho dos  loucos,
O desespero da mãe mente;
Vejo mais um náufrago e
O acompanho.

Buscando a Terra, vejo o Sol e o seu deitar-se;
Caindo em mim, sinto que posso controlar
A naturalidade, é quando se faz presente o engano.
Já não sei o rumo do simples.

Minha fragilidade bruta assusta.
O teor dos olhares são pesados e doces,
Dos que confundem ao fixarem-se um no outro
E deslizarem, suaves, à Lua que chega.

As palavras ditas-escritas me impulsionam
Sem antes ter pensamento; conclusão mal formada.
Ares de abandono e surpresa me tomam.
A juventude alheia decrépita-me.


Fabrício Caetano 2012, Setembro, 21.
Foto: Fabrício Caetano

domingo, 16 de setembro de 2012

Era o caos





A confusão instalada
De caráter renovador a partir
Da destruição,
Absorve-me.

Secando o rosto com a atenção
De um incógnita alfa,
Enchendo meus olhos
Com a juventude intacta
Do errate com ou sem sentimentos.

Quando diante do impasse pessoal,
Me vi justo e despido de mim,
A favor de uma relação íntima
De pureza e amor-perfeito.

A reclusão abraça-me docemente,
Relaxando cada linha do cérebro.
Reagindo a isso, meu corpo se mantém
Ileso e minha mente sóbria:
Sóbria de outros.

Fabrício Vunjão Caetano - 14.09.2012
Imagem: Sturman