quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quem diria?!


Quem diria?!

Aqueles fantasmas recriaram vida

E voltaram pra me assustar;

Impressionar assustadoramente.

Não há uma grande reação diante do alvo

Deleitoso que se prostra diante de mim

E arromba aporta com toda sua impetuosidade

Querendo uma incrível certeza de outros caminhos;

Deixo as circunstancias falarem por si mesmas

E já não aguardo com segundos planos pela aurora

O rio encontra o mar depois de dar muitas voltas

Depois de se debater pelas margens desentoadas;

O bebê está tendo suas primeiras reações

È só um longo caminho a ser percorrido

Com a ingenuidade de um infante

Esteja aberto. Sinta e se deixe ser sentido.

As ações apenas não são explicitas aos mortos.

Não pode haver uma espera eterna

Mas, sim, uma ação eterna.

Um mover eterno.

Fabrício van Giersbergen

Escrito em 22.11.09

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